Por que falam tanto de Inteligência Artificial?

“A inteligência artificial é o tópico do momento. Todo mundo está discutindo os avanços e o que vai acontecer com diversas áreas. Não só de tecnologia, mas também da indústria, com esse avanço recente que tem acontecido na inteligência artificial.

Temos avanços na área de processos robóticos, como criação de automatizações, com processamento de imagem, de imagem natural; tem avanços no sentido de redes sociais, de aumento de engajamento dos usuários; e aquela grande discussão atual, que é o ChatGPT, uma ferramenta que já é considerada uma tecnologia de uso geral. Nos EUA já tem gente dizendo que essa é uma tecnologia que vai ser adotada aos poucos em vários processos, e tem essa questão que muita gente vem acreditando que vai perder emprego para essa ferramenta.

Na minha opinião, ela não é uma ferramenta que vem para substituir ninguém (nas empresas de tecnologia), mas é uma ferramenta que vai auxiliar as nossas tarefas. Por exemplo, nas tarefas de automatização de códigos, especialmente que tu vai escrever códigos simples, que às vezes é meio chato, que a gente utiliza ‘um código macarrônico’, que é aquela coisa que vai ser sempre igual, pode ir no ChatGPT e pedir para escrever pra ti. Será necessário fazer uma ou outra adaptação, mas ele vai resolver o problema pra ti.

Então, na minha opinião, as empresas têm que ficar de olho exatamente na possibilidade de utilizar essa tecnologia como um complemento, e não como substituto de um desenvolvedor ou um profissional da área de tecnologia, até porque o ChatGPT não vai conhecer da regra de negócio. Ele pode escrever um código ou algoritmo mais genérico, mas ele não tem noção de como é que você trabalha com alguns pontos, especialmente as regras de negócio.

E também é complicado passar a regra de negócio a uma ferramenta que a gente não sabe como ela está sendo utilizada. Querendo, ou não, a própria desenvolvedora do ChatGPT utiliza as perguntas que a gente faz, e clica no like, por exemplo, para uma resposta gerada, e o ChatGPT acaba incorporando. Ou seja, a pergunta será utilizada para fazer um processo de upgrade, de atualização da ferramenta, um refinamento da ferramenta.

De modo geral, os desenvolvedores precisam ficar de olho nas tecnologias que estão surgindo – o ChatGPT é uma delas -, mas não no sentido de ‘ok, a partir de agora, eu não faço mais nada, vou pedir tudo ao ChatGPT’, mas, sim, incorporar nas rotinas, para automatizar, para facilitar alguns trechos, especialmente para ser um pouco mais produtivo.”

Giancarlo Salton Professor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Doutor em Ciência da Computação na área de Machine Learning pelo Dublin Institute of Technology (DIT – Irlanda), e Pós-doutor em Redes Neurais Artificiais pelo (DIT) em parceria com o ADAPT Centre, também na Irlanda.

Um passo de cada vez é o melhor caminho para o sucesso

Opinião Linkou*

“Todo o começo de empreendimento é desafiador no seu momento intrínseco. Primeiro tem o desafio do empreendedor, com a quebra de muros da própria consciência, a própria maturidade; depois ele encontra outros desafios, digamos, porta para fora – de mercado, de validação da proposta de valor e encontrar algo que faça sentido ao mercado.

Sempre vem, primeiro, a dúvida do empreendedor. Depois, é a questão externa, de encontrar um modelo de serviço que gere valor para o mercado. Com tudo isso rodando, já começam outros desafios. Esse “um passo de cada vez” é como se fosse cada um desses marcos.

Consegui validar no mercado? Então, vem o desafio da geração de receita. Depois, melhorar a entrega, atribuir mais pessoas para minha operação e esses pequenos passos começam lá quando o desafio foi a geração de receita. Quando já há recorrência, esse já não é mais um desafio herculano.

Mas, novos problemas virão, como a formação de time. E quando tenho um time, preciso treinar o time. Então, cada vez esses processos são únicos. Cada novo desafio é um ato aberto. Preciso dar uma “enxadada” cada vez para desbravar um terreno novo. E esse “cada passo de cada vez” considero que é cada desafio que se vai encontrar quando já foram superados outros pequenos desafios.

Quando mentalmente eu saí como empreendedor, quebrei minha corrente; fui ao mercado e validei minha proposta de valor; comecei a vender e gerar receita; tive time e pessoas que consegui delegar outras funções operacionais; depois escalei tudo isso.

A partir da escala, começam a aparecer outros desafios: como faço esse time rodar sem a minha presença; como consigo expandir essa operação; como consigo escalar de forma sustentável (porque muitas vezes se cresce a operação desmonetizando, comendo margem – de nada adianta crescer a empresa zerando a margem de lucro, ou seja, queimar caixa para ficar grande) e depois disso tem o desafio de continuar crescendo e se superando enquanto profissional.

E os desafios seguem: como sair da operação, como criar líderes – como fazer com que as pessoas saiam de somente apertar parafusos e passem as tomar as decisões que eu tomava antes.

É preciso começar a olhar para novos desafios e abraçar: o que de relevante eu vou quebrar na minha atitude, na minha prática, na minha operação, qual meu grande alvo de agora. Cada passo é cada grande muro que vou quebrar, e cada empreendedor tem seu momento: para sair de um empresário de estratégia para começar a delegar, e depois, gerar um movimento muito maior”.

*Juliano Trentin

Conteúdo Regional da semana

Um time de especialistas dialogando com convidados muito especiais. O resultado é o podcast Ramp Gestão, que traz papos cheios de ideias e conhecimentos.

As histórias, vivências e experiências dos convidados trazem insights importantíssimos para os empreendedores. As perguntas e os comentários dos especialistas elevam o nível do diálogo, trazendo questões e soluções reais e possíveis.

Ouça, assista e tenha mais elementos para rampar seu negócio!

Um livro pra acompanhar o café

O Caminho do Artista

Julia Cameron

O Caminho do Artista reúne uma série de exercícios, reflexões e ferramentas para ajudar você a despertar sua criatividade, recuperar a autoconfiança e se livrar dos bloqueios criativos.

Organizadas num programa de 12 semanas, essas técnicas vão guiá-lo por uma viagem de autodescoberta, ajudando-o a enfrentar seus medos, crenças e inseguranças – os maiores obstáculos para quem deseja expressar qualquer forma de arte.

Esse livro desmistifica a ideia de que o processo criativo precisa ser sofrido e extenuante, embora ele requeira uma boa dose de persistência e prática. Com este método, você vai aprender a abandonar as desculpas que o impedem de transformar suas ideias em realidade.

Você vai descobrir como criar com mais liberdade e menos autocrítica, usando de forma consciente o potencial criativo que estava represado até agora.

Esta é uma obra fundamental para escritores, poetas, pintores, músicos e qualquer pessoa que deseje trazer um pouco mais de inspiração à sua vida.

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