Dois anos estabelecendo a conexão entre o conhecimento, os negócios, a sustentabilidade e o desenvolvimento humano. Maio é um mês marcante não só para o Pollen Parque Científico e Tecnológico, mas, certamente, a Chapecó e toda a região, principalmente pela possibilidade de contribuição e impulso a projetos idealizados pela comunidade regional.
Os números até aqui são bastante relevantes: mais de 40 empresas e de 18 mil pessoas foram impactadas pelas conexões. A ocupação nos espaços para empresas está em 100%; e há eventos sendo promovidos nos espaços de uso comum durante todo ano.
O diretor Executivo do Pollen Parque, Rodrigo Barrichello, aponta que a estrutura, o movimento e a atuação do parque reduzem a distância entre o mundo acadêmico e o setor produtivo, “fomentando a transferência de conhecimento e tecnologia”.
O resultado é percebido no contexto local e regional. “As parcerias estabelecidas entre universidades, centros de pesquisa e empresas têm impulsionado projetos conjuntos de pesquisa e desenvolvimento, a atração e desenvolvimento de novos negócios e investimentos tem gerado empregos qualificados, impulsionando a economia local e contribuindo para a criação de um ecossistema empreendedor dinâmico”, comenta ele.
As instituições mantenedoras do parque são Unochapecó e Fundeste, e são parceiros, o Governo do Estado de Santa Catarina, associações e iniciativas na indústria, no comércio e demais membros do setor produtivo. São 13 empresas incubadas e seis projetos devem chegar ao mercado ainda neste ano.
Segundo Barrichello, os números devem crescer ainda mais. “Para os próximos dois anos planejamos a ampliação da estrutura física do Pollen, com início da ocupação de um segundo prédio, fortalecimento de projetos conjuntos entre Academia e Setor Produtivo (P&D), uma atuação direta nas quatro áreas definidas no planejamento do Ecossistema de Inovação de Chapecó e uma contribuição efetiva para o desenvolvimento da inovação em municípios da região Oeste de SC”.
Fontes: matéria da Unochapecó e Rodrigo Barrichello
Pollen Parque Científico e Tecnológico, um modelo para representar a força da inovação catarinense
O Pollen Parque Científico e Tecnológico completou dois anos de existência, muito embora, na Unochapecó sempre que relembramos esta trajetória, nos reportamos a um projeto com mais de uma década. Durante esse período, mesmo sem uma estrutura física, já desempenhava um papel importante de construção de uma estratégia, constituindo-se como um instrumento fundamental no desenvolvimento regional e na promoção da inovação em toda a região. Esse parque representa um ambiente propício para o crescimento econômico e tecnológico, impulsionando a criação de novos negócios, a geração de empregos qualificados e o avanço da ciência e da tecnologia.
Uma das principais contribuições do Pollen Parque é o estímulo à colaboração entre empresas, universidades, instituições de pesquisa e empreendedores locais. Através de programas de incubação e aceleração de startups, gestionados pela nossa Inctech, e com apoio do NITT e EPPS, o parque proporciona um ambiente favorável ao desenvolvimento de ideias inovadoras, fornecendo suporte técnico, mentoria e acesso a recursos financeiros. Essa sinergia entre os diversos atores do ecossistema empreendedor impulsiona a criação de soluções criativas e tecnologicamente avançadas, fortalecendo a competitividade regional. A presença da Fapesc junto ao Pollen, também é um fato marcante, pois aproxima a política Estadual de Inovação com as empresas locais.
Além dos benefícios econômicos, o Pollen Parque também promove impactos sociais positivos na região. O desenvolvimento de soluções inovadoras e tecnologias avançadas têm o potencial de melhorar a qualidade de vida da população, seja através de avanços na área da saúde, da mobilidade urbana, do meio ambiente, e diversas tecnologias em outros setores não menos importantes para a sociedade. Dessa forma, o parque científico e tecnológico contribui para a construção de uma região mais sustentável e desenvolvida.
Além disso, o Pollen Parque desempenha um papel fundamental na formação e capacitação de profissionais qualificados. Estar ancorado na Unochapecó, entidade precursora da Educação Superior da região, e entidade destaque nacional do modelo comunitário, dá ao Pollen a segurança necessária e uma sinergia na formação de quadros diferenciados para nossa região a partir da experiência e evidência da formação qualificada oferecida a mais de cinco décadas pela nossa Universidade.
Também, através de parcerias com instituições de ensino, centros de pesquisa, organizações de fomento e o governo em seus vários níveis, o parque oferece programas de educação e treinamento voltados para áreas de alta demanda tecnológica. Isso resulta na formação de uma mão de obra especializada, capaz de atender às demandas do mercado e impulsionar a inovação em toda a região.
Outro aspecto relevante é a atração de investimentos e talentos para a região. O Pollen Parque, ao se consolidar como um polo de referência em ciência e tecnologia, tem o potencial de atrair investidores nacionais e internacionais interessados em fazer parte desse ecossistema inovador. Esses investimentos contribuem para o crescimento econômico local, criando novas oportunidades de emprego e estimulando a economia regional.
De forma estratégica, um novo modelo de Educação Superior Inovadora foi desenvolvido junto à Unochapecó, incluindo áreas de pesquisa no Stricto Sensu, o modelo Abex (Aprendizagem baseada em Experiência) na graduação, os itinerários formativos no ensino médio (através do do Colégio Unochapecó) e estratégias de qualificação no ensino técnico, empreendendo um processo de formação proativo ao desenvolvimento regional, principal função e propósito da Unochapecó, que tem agora sua principal força de conexão ao desenvolvimento e inovação, ancorada no Pollen Parque.
Por fim, o Pollen Parque Científico e Tecnológico desempenha um papel crucial no processo de inovação e desenvolvimento regional. Através do estímulo à colaboração entre os diversos atores do ecossistema empreendedor, da formação de profissionais qualificados, da atração de investimentos e da promoção de soluções tecnológicas avançadas, o parque impulsiona o crescimento econômico, a geração de empregos e o avanço da ciência e da tecnologia em toda a região. Seu impacto se estende além do aspecto econômico, alcançando melhorias sociais e contribuindo para uma região mais inovadora e sustentável.
*Claudio A. Jacoski, Reitor da Unochapecó
Estrutura física e ambientes próprios para trocas e apoios
O Pollen, para nós, foi uma virada de chave muito legal. Antes da ida para lá, a PackID tinha salas dentro da universidade e vários processos acabavam dificultados por esse motivo. O ambiente era mais de projeto e menos de empresa.
Quando fomos para o Pollen, tivemos um upgrade de localização. Sentíamos muito mais o clima de “somos uma empresa, temos salas, temos local para fazer reuniões, podemos receber clientes”. Além da estrutura física, tivemos também a estrutura de apoio de todo ecossistema, porque lá dentro giravam outras empresas que nos davam feedbacks e nós conseguíamos dar feedbacks a eles. Encontrávamos profissionais tanto para trocar experiências quanto para oferecer currículos.
E a organização do próprio Pollen sempre foi próxima da gente, se colocando à disposição em diversos momentos. Então, um prédio, um centro de inovação como esse, promove o fomento ao desenvolvimento regional muito bem, unindo todos os atores – como representantes do Sebrae e da Fapesc – que sempre estão circulando por lá.
Não só em Chapecó, mas em todos os centros (de inovação), esse é o grande diferencial: encontrar os agentes de desenvolvimento e inovação em um mesmo ambiente. Essa também é a proposta do Linkou: termos os atores aqui e podermos dar esse giveback para a sociedade.
*Duan Bressan, um dos fundadores do Linkou, que teve a experiência da vivência frequente no Pollen Parque com a PackID
