Ideias que resolvem problemas, pessoas que embarcam (e remam juntas!), tecnologia e negociações. As histórias de quatro empresas têm em comum a origem no Oeste catarinense, o empenho de quem as iniciou e ingressou, o emprego da tecnologia e a venda ou fusões com outros grupos.
Estes são quatro dos muitos exemplos de negócios que, com competência e inovação, prosperaram. E mais do que isso: foram vistos e reconhecidos pelo mercado – não somente o local, o regional ou o estadual; mas, sim, o nacional.
Saiba mais sobre as empresas oestinas:
1) Amplimed
O Grupo Raia Drogasil (RD) adquiriu a startup em 2021. Criada em 2016 por Darlan Segalin, Liandro Segalin (ambos da área da tecnologia) e o médico Marcos André Sonagli, a healthtech atua com software de prontuário médico (SaaS). A empresa oferece uma solução completa para a gestão de clínicas e consultórios (incluindo prontuário eletrônico, plataforma de telemedicina, prescrição eletrônica, solicitação de exames, agendamento de consultas, gestão financeira e faturamento).
A solução da startup vai além: também conecta e integra operadoras de saúde, laboratórios de análises clínicas, clínicas de exames de imagem e hospitais para permitir uma visão integrada dos pacientes pelos profissionais de saúde, contribuindo para a integração e digitalização do ecossistema de saúde no Brasil.
O valor da aquisição não foi revelado. Na época, a Amplimed atendia mais de 20 mil profissionais de saúde, mais de 3 mil clínicas em 450 cidades brasileiras, realizava cerca de 700 mil agendamentos mensais e conectava os consultórios com mais de 9 milhões de pacientes.
2) Clínica nas Nuvens
Também no final de 2021 e no setor da saúde, a Clínica nas Nuvens, de Xanxerê, foi adquirida pela Bionexo. O negócio, conforme reportagem do jornal Valor Econômico, foi fechado em R$ 28,5 milhões.
Na época, a Clínica nas Nuvens atendia aproximadamente 800 empresas, com um software de gestão voltado à redução de faltas dos pacientes em até 50%, além de incrementar os agendamentos online.
O CEO e fundador da Clínica nas Nuvens, André Luiz Forchesatto, comentou logo após o anúncio da aquisição, que o movimento fortalece o mercado digital da saúde ****e soma esforços de tecnologia e gestão. Com isso, para ele, tanto clínicas quanto pacientes têm ganhos expressivos.
3) PackID
A startup chapecoense e a Syos anunciaram a fusão neste ano. Elas seguem juntas, agora, em busca de soluções a quem produz, transporta ou vende alimentos e medicamentos que precisam de refrigeração.
Um grande problema dos clientes da PackID e Syos é o desperdício e o comprometimento dos produtos por falta de conservação em temperatura adequada. No hall de clientes estão indústrias, transportadoras, centros de distribuição, operadores logísticos, mercados, food service, laboratórios, clínicas e hospitais.
A solução para o gerenciamento de temperatura (em câmaras frias, balcões e gôndolas, por exemplo) é feita por meio do uso de Inteligência Artificial e Internet das Coisas. Pela identificação com antecedência de falhas que possam comprometer a qualidade das mercadorias, é possível reduzir perdas financeiras e o desperdício de produtos.
4) Renovigi
A fabricante de geradores fotovoltaicos, Renovigi Energia Solar, fundada em 2012 em Chapecó, foi comprada pela Intelbras no início de 2022 por R$ 334 milhões.
O comunicado da Intelbras, na época, destacou a “oportunidade de realização de negócios, ampliando a disponibilidade de produtos ao mercado local e fazendo com que toda a cadeia seja beneficiada. Além disso, a rede de parceiros e instaladores será ampliada de forma acelerada e sinérgica reforçando a cadeia de comercialização de produtos da linha solar”.
Em 2021, o faturamento da Renovigi foi de R$ 799,48 milhões, com Ebitda de R$ 49,8 milhões.
Fontes: Syos, SC Inova, Infomoney, Amplimed, Baguete, Neo Feed.
E aí… Quais outras empresas da região têm potencial para serem adquiridas, passarem por uma fusão ou serem compradas?