Inteligências Artificiais em marketing: existe uma coisa que elas não fazem

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Tem se falado muito que as inteligências artificiais vão tomar o lugar de um monte de gente. Em partes, acredito que sim.

Tarefas operacionais, repetitivas e que demandam volume e até um certo grau de análise vão ser tomadas por quem faz melhor (e mais barato) que o ser humano.

Agora, tem uma coisa que as IAs não fazem, e pra mim é a chave do novo profissional de marketing e comunicação do futuro: fazer a pergunta certa.

De cara, para usar o ChatGPT você tem que dar um “prompt”, que nada mais é que dar um comando na inteligência, pedir algo pra ela. Se você fazer a pergunta errada ou confusa, vai ter a o mesmo nível na resposta.

A chave pra mim é fazer o questionamento certo, para extrair da ferramenta o máximo, e ir modulando, ajustando e melhorando os comandos e o resultado da entrega da I.A.

Acredito que essa característica, no curto/médio prazo, máquina ou inteligência nenhuma vai ter. Isso é muito feeling, uma mescla de vivência profissional com experiências de vida que a pessoa acumula e que a torna competitiva e relevante no mercado.

Se a gente olhar pra trás, vemos essa habilidade no atendimento que faz um briefing não só pensando nas tarefas, mas, sim, no negócio do cliente. É o profissional de marketing que olha para resultado em vendas e não só materiais e fornecedores que precisa gerenciar. É o profissional de criação que entende o contexto e objetivo de negócio antes de criar.

Essa reinvenção dos profissionais de marketing, publicidade e comunicação perante as máquinas, se resume a uma coisa que sempre foi referências para média de corte no mercado e que agora vai ser evidenciada: ser relevante, entender o contexto, sentir o momento e fazer a pergunta certa – ou prompt, se você achar melhor.

Juliano Trentin

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